O sono do adulto é bem diferente se comparado às outras fases da vida. Os bebês podem dormir por horas, e em qualquer lugar. As crianças mais velhas, por vezes, lutam contra o sono na hora de dormir. E os adolescentes?
Boa sorte para tirá-los da cama aos fins de semana. E quando o indivíduo chega à idade adulta, como fica o sono? Na fase adulta, o ciclo do sono do adulto ainda está mudando – e não apenas porque o tempo está passando.
O sono, na fase adulta, tem outras características, que mudar para melhor ou para pior conforme envelhecemos. Tudo vai depender da qualidade de vida, dos hábitos alimentares, do estado de saúde e da higiene do sono que cada um cultiva ao longo da vida.
Um adulto em idade média precisa de 7,5 a 8 horas de sono por noite. Mas, de acordo com alguns especialistas em Medicina do Sono, pessoas se sentem bem e dispostas dormindo apenas seis horas de sono. E há também algumas que precisam de 9 horas ou mais.
A quantidade de sono necessária para funcionar no dia seguinte varia de pessoa para pessoa e é determinada pela genética e hereditária.
A maior e mais drástica mudança em relação ao sono do adulto ocorre quando passamos da adolescência para a idade adulta jovem. Isso porque os jovens têm o que é chamado de “sono profundo de ondas lentas”.
O sono do adulto é dividido em duas grandes categorias: sono REM (movimento rápido dos olhos) – quando estamos sonhando – e sono não-REM.
O sono do adulto não-REM se move através de vários estágios progressivamente mais profundos:
Há um declínio bastante acentuado no sono profundo de ondas lentas durante a adolescência a faixa dos 20 anos. Aos poucos, isso tende a ser substituído pelo sono do estágio II.
Seus olhos lutam para permanecer abertos. Depois, seus músculos começam a relaxar. Na sequência, seu mundo físico começa a desaparecer ao seu redor. Este primeiro estágio do sono é chamado de “introdução ao sono”.
Esta fase é marcada por um abrandamento da atividade cerebral e um começo de relaxamento muscular. Assim, você pode ser facilmente acordado neste estágio, despertando em sobressaltos sem aparentemente nenhuma razão.
Sono leve e sem sonhos. Então, um relaxamento toma conta do corpo, que se prepara para atingir o sono mais profundo.
Esta fase do sono do adulto é o início oficial do sono. Há mais uma desaceleração da atividade cerebral e muscular. Esse estágio é melhor descrito da seguinte maneira.
Você está dormindo por 15 a 30 minutos e o telefone toca. Você fica rapidamente alerta e é capaz de se envolver facilmente em conversas.
Sono de Onda Lenta: Sono profundo. Construindo energia física e mental. É aqui que o corpo descansa.
Esses estágios do sono são chamados coletivamente de “sono de ondas lentas”. No sono de ondas lentas, a atividade cerebral e muscular diminui significativamente.
Observe o exemplo: você está dormindo na cama por 45 minutos e o telefone toca. Você pega o telefone e finalmente atende.
Qualquer pessoa que ligasse para você saberia imediatamente que o despertou. Você está grogue e a fala é lenta.
Fase do sonho e da melhora a função cerebral – Neste estágio, você cria memórias de longo prazo. No sono REM – movimento rápido dos olhos -, é momento do sonho quando ocorre o sonho.
Durante o sono REM, o cérebro é muito ativo e, com exceção do coração e dos pulmões, os músculos do corpo ficam paralisados. Esta paralisia muscular tem implicações significativas para quem sofre de apneia do sono ou sufocamento do sono.
Uma vez que eles experimentam relaxamento muscular completo ou paralisia no sono REM, suas vias aéreas podem facilmente entrar em colapso.
Mais importante ainda: essas pessoas têm muito mais dificuldade em retomar a respiração normal após o colapso das vias aéreas.
À medida que nosso corpo envelhece, o sono se torna menos satisfatório e menos restaurador. Até certo ponto, isso pode ser uma parte do processo natural de envelhecimento, mas também pode ter algo a ver com a sua saúde em geral.
Isso acontece porque a deterioração no sono segue a saúde geral para um grau mais próximo do que a verdadeira idade cronológica. Ou seja, o grau de deterioração do sono de uma pessoa tende a espelhar sua saúde geral”.
À medida que sua saúde melhora, seu sono melhora – e vice-versa. Há uma forte relação bidirecional entre o sono e a saúde; isso é particularmente verdadeiro quando se relaciona a qualidade do sono com os problemas cardíacos, a pressão alta, derrame e insuficiência cardíaca.
Quando levamos uma vida “frenética”, estressante, com muitos compromissos, o sono desregulado é o primeiro sinal de que as coisas não vão bem, e é preciso mudar nossa rotina e nossos hábitos de vida.
Para os homens, os problemas do sono tendem a piorar progressivamente com a idade. Alguns distúrbios do sono primários, como a insônia e a apneia do sono tendem a piorar após os 30 anos.
E, quando não tratados, pioram ainda mais aos 40 anos, e assim por diante. Para os homens, é mais ou menos uma progressão linear. Mas para as mulheres, os padrões de sono costumam ser mais estáveis até que uma das duas coisas aconteça: gravidez ou menopausa.
As mulheres grávidas vêem um aumento na dificuldade para dormir no primeiro e no último trimestre. Durante o primeiro trimestre, os problemas de sono são causados por alterações hormonais.
Já durante o último trimestre, o bebê , maior e mais pesado, cria pressão no diafragma, causando distúrbios respiratórios. O bebê também pressiona a bexiga, por isso as grávidas precisam acordar durante a noite para urinar.
Além disso, as dores lombares, o estresse e a ansiedade durante o último trimestre também causam distúrbios do sono.
Cerca de 25% das mulheres grávidas também têm a síndrome das pernas inquietas – um distúrbio que envolve o impulso de mover as pernas para impedir sensações desagradáveis, como formigamento ou as câimbras.
A menopausa pode ser realmente cruel com as mulheres. Ainda que elas nunca tenham tido insônia ou outro problema para dormir a vida toda, assim que atingem a menopausa, seus padrões de sono ficam totalmente alterados.
Durante a menopausa, o nível de insônia das mulheres extrapola, os riscos de apneia do sono aumentam, tornando-se mais ou menos equivalentes ao dos homens.
Por estas e outras perturbações do sono, muitos médicos defendem as terapias alternativas antes da adoção de medicamentos para dormir.
Em vez de partir para os medicamentos, comece a tratar os problemas de sono com exercícios de respiração e yoga. E melhore sua higiene do sono, criando um ambiente mais tranquilo no seu quarto. Vale também investir em terapia comportamental.
