Infelizmente, nem todas as pessoas conseguem ter um sono reparador. De acordo com estimativas da Associação Brasileira do Sono, cerca de 73 milhões de brasileiros não conseguem dormir bem. E isso se deve a 3 transtornos do sono do adulto muito comuns, mas que pouca gente conhece bem as causas.

Vale destacar que não descansar o suficiente é uma questão séria e que pode afetar severamente a qualidade de vida das pessoas. Na maioria dos casos, a privação do sono é causada por distúrbios que se desenvolvem ao longo da vida.

Assim, o sono reparador depende de fatores que estão ligados ao estilo de vida, à prática de exercícios físicos, à alimentação e aos níveis de estresse.

Conheça quais são os três transtornos do sono do adulto  mais comuns! E saiba também o que você deve fazer para tratá-los da melhor maneira.

Insônia

A insônia é um dos transtornos do sono do adulto mais comuns, afetando grande parte da população brasileira. De modo que estudos da Associação Brasileira do Sono apontam que 36,5% da população têm dificuldades para dormir diariamente.

Então, os que sofrem com esta condição relatam ter dificuldade em adormecer, acordando muitas vezes no meio da noite. Da mesma forma, se levantam da cama no início da manhã em um estado de cansaço extremo.

Sabe-se também que a insônia afeta pessoas de todas as faixas etárias. No entanto, os mais idosos são os mais afetados pelos transtornos do sono do adulto.

Não poder descansar o suficiente devido à insônia pode acarretar muitos problemas. A começar pela sonolência excessiva durante o dia, o que compromete as atividades de trabalho e de estudo de uma grande parcela da população.

Outros sintomas da insônia incluem a falta de energia, dificuldade de concentração e perda de memória. Ademais, em casos graves, a insônia pode levar à depressão.

Felizmente, médicos e pesquisadores médicos conseguiram desenvolver várias estratégias de tratamento para pacientes com insônia.

Uma estratégia econômica é dormir na posição correta. Especialistas recomendam dormir de lado para diminuir a probabilidade do sono interrompido.

Além disso, esta posição de sono facilita o fluxo sanguíneo, reduz o ronco e o refluxo ácido, evitando o surgimento de dores nas costas e no pescoço.

Apneia do sono

A apneia do sono ocorre quando a respiração de uma pessoa cessa por algum tempo durante a noite devido à obstrução do trato repositório. Em resposta, o cérebro despertará parcialmente a pessoa do sono para que ela possa respirar mais e se livrar do bloqueio.

Muitas pessoas afetadas com esta condição não podem dormir continuamente. Quando a interrupção ocorre separadamente, o cérebro não terá tempo suficiente para reiniciar o modo de suspensão.

Isso significa que o corpo não voltará para as fases mais profundas do sono, nas quais os órgãos, tecidos e funções cognitivas se preparam para o dia seguinte.

É possível tratar a apneia do sono empregando técnicas médicas e naturais. Por exemplo, pode-se usar aparelhos orais para evitar o colapso dos músculos e dos tecidos moles no trato respiratório. Ou, então, mantendo a via aérea aberta no processo de respiração.

Em casos graves e não responsivos, os médicos podem recomendar a cirurgia.

Os efeitos da apneia do sono podem ser amenizados com exercícios próprios para o fortalecimento dos músculos da garganta e da língua. O exercício continuado dos músculos da garganta os fortalecerá e os tornará menos propensos a colapsar durante o sono.

Uma maneira efetiva de exercitar esses músculos é fazer gargarejos com água pelo menos cinco minutos, duas vezes ao dia. Outras opções de tratamento envolvem mudanças de estilo de vida, como perda de peso e a prática de exercício regularmente.

Síndrome de pernas inquietas

A síndrome das pernas inquietas é uma condição neurológica que interfere nas funções da parte do cérebro que controla o movimento da perna. Logo, esta condição dá ao paciente uma necessidade persistente. Às vezes, incontrolável de mover as pernas e outras partes do corpo durante o sono.

A síndrome é considerada um distúrbio do sono porque a constante necessidade de mover as pernas interfere na qualidade de sono de uma pessoa.

Aqueles que sofrem de síndrome das pernas inquietas podem encontrar alívio com o uso dos remédios caseiros e medicamentos especializados. Além disso, vale fazer algumas mudanças de estilo de vida, como dormir em um horário regular e massagear as pernas antes de deitar.

As vitaminas são importantes porque a sua deficiência está associada a alguns sintomas leves e moderados ligados à síndrome.

Os especialistas recomendam que quem sofre com esse problema tome suplementos de vitamina B e C, além de suplementos minerais. Ao mesmo tempo, podem incluir a ingestão de magnésio, ferro e ácido fólico para acelerar o processo de recuperação.

Em todos os casos citados acima, o portador dos transtornos deve buscar uma melhor qualidade de vida. Para isso,  invista na prática de exercícios físicos e uma boa alimentação para driblar os efeitos nocivos do sono insuficiente.